Palestra impede presidente do Pelópidas Silveira de defender projeto

Na ausência de Labamba, a pressão sobre
Antônio Alexandre foi tremenda.

Apesar de ter comandado a equipe da prefeitura que assessorou o arquiteto Gerônimo Acunha e Pimba na reformulação do projeto Novo Recife, a presidente do Instituto Pelópidas Silveira, Eveline Labamba, foi impedida de auxiliar o colega na defesa da proposta conjunta por um percalço na agenda. A arquiteta assumiu o compromisso, junto à prefeitura de São Conrado do Cotó - PI, a 1.123km de Teresina, de ministrar palestra aos alunos da escola municipal Tia Quitéria, coincidentemente na mesma data. E hora.
Labamba acompanha o processo desde a administração passada, quando era secretária de Gestão do então prefeito  João da Costa.

A presidente não recebeu bem insinuações de que
teria arrumado uma desculpa esfarrapada
pra não comparecer.

"Sei a importância da minha ausência, mas não poderia deixar de prestar auxílio acadêmico a uma instituição de tamanha importância", declarou Labamba. A escolinha Tia Quitéria é a mais tradicional do distrito de Lôlôzinho, educando crianças de 4 a 10 anos desde 2009.
A aula foi intitulada “A importância do projeto Novo Recife para o Sítio Arqueológico de São Raimundo Nonato na perspectiva de uma nova urbanidade mesolítica participativa e sustentável”, e traz o conteúdo essencial para que as crianças cotoenses entendam as relações de urbanidade cidadã consciente, de cunho casuístico e mercadológico gestáltico, entre o empreendimento Novo Recife e o município de São Conrado do Cotó, estabelecendo um paralelo com a cidade de Nova Iorque.
Coube ao secretário Antônio Alexandre - conhecido no núcleo duro como “pingüim imperador”, por ser sempre jogado às focas taradas e nunca perder a classe - defender o novo Novo Recife junto a Gerônimo Acunha e Pimba.

Apesar da brenha em que se meteu, Labamba já dava expediente no instituto na manhã do dia seguinte à audiência, continuando sua incansável luta por uma cidade mais inclusiva e participativa.