Seminário prevê como será o fim da Cidade Maurícia

A festa do fim do mundo já está marcada, e será na estação
 de tratamento do Cabanga

Realizado nesta semana, o seminário Desenvolvimento Urbano de Baixo Carbono foi encerrado por uma mesa redonda, onde especialistas de todo o país discutiram o futuro do Recife diante de fenômenos como aquecimento global e elevação do nível dos oceanos.
"Temos duas notícias: uma boa, e uma ruim. A boa é que o Recife não vai ser coberto por água em setenta anos. A ruim é que a cidade se afogará no seu próprio esgoto em quarenta anos", informou a meteorologista Francis Lacerda.

A próxima geração já se prepara para o futuro.

Por séculos a Veneza Brasileira escondeu sua sujeira embaixo do tapete verde do mangue. Depois o mangue embaixo do concreto. A crença generalizada é que a construção de fossas permite que o solo absorva e purifique os excrementos dos  bravos guerreiros da nova Roma (de altos coqueiros). Na verdade, a superficialidade do lençol freático, onde vão parar os dejetos, faz com que boa parte dos moradores do Recife suguem, através de poços artesianos, a própria criação, e a despejem na cabeça.

Recifenses têm o curioso hábito de beber o que excretam.
Como os Romanos.

Como parte de mais uma curiosa coincidência, alguns romanos cultivavam o hábito, dito saudável, de beber a própria urina.
Mas dispensavam as fezes, ao contrário dos gloriosos moradores da capital pernambucana.