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segunda-feira, 17 de março de 2014

Japão importa tecnologia recifense

Para Musashi, os trajes usados em Fukushima são
quentes e sem graça.
Uma missão do governo japonês participa, na próxima semana, do seminário "Praias do Capibaribe". O objetivo dos enviados é trocar experiências sobre trabalhos em ambientes com alto nível de contaminação. "Enquanto morremos de medo de Fukushima, alguns habitantes da sua cidade se divertem e trabalham em ambientes muito mais inóspitos", assinalou Tadao Musashi, presidente da Associação Japonesa de Energia Nuclear.
A missão japonesa pretende importar a tecnologia que permite
aos recifenses contato próximo com ambientes tão inóspitos
quanto o Capibaribe.
Musashi pretende usar tecnologias de vestuário anti-NBC (Nuclear, Bacteriological and Chemical), desenvolvidas no Recife para uso recreativo, nos trabalhos de descontaminação da usina nuclear japonesa. O convênio também prevê a doação de Paulinho, com experiência em trabalho infantil - sem proteção - em ambientes de elevados níveis de contaminação química e bacteriológica, para laboratórios de pesquisa nipônicos.
Graças ao Programa Trampolim, da prefeitura do Recife,
Paulinho conseguiu uma oportunidade de emprego como
cobaia em laboratórios japoneses

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