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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Projeto anunciado por Augusto Lucena parte para a fase de contrato

A primeira fase consiste na construção de passarelas
para ver se a população engole.
Como anunciado pelo pasquim do Prefeito Augusto Lucena, segue adiante projeto que prevê a transformação do rio Capibaribe na mais nova radial do sistema viário recifense.
Segundo o secretário Julinho de Dudu, o projeto (no valor de R$ 2,9 milhões, mais aditivo de 50% previsto para sua posterior correção) deverá ser contratado sem licitação pelo notório saber da equipe responsável, comandada por Roberto Montezuma, também presidente do CREU.
Na segunda fase, o projeto será implantado até o talo.
"Apoiamos incondicionalmente o projeto. Será soberbo! E Montezuma é um fofo!", afirmou, em entrevista ao Diário de Pernambuco, Leonardo Cisneiros, um dos coordenadores do grupo Direitos Urbanos.

Relembre o projeto Antigo Rio Capibaribe - Futuro Corredor Metropolitano


"O projeto, que é inédito no mundo inteiro, prevê aproximadamente 28 km de extensão dentro de 25 bairros", descreveu a reportagem da revista Algo Mais Atrás de Francisco Cunha (irmão de Roberto Montezuma).

Luiz Videira posa com exemplar de capivara-de-rabo.
O autor do projeto e presidente do Conselho Regional de Embelezamento Urbano - CREU, Roberto Montezuma, pretende encapsular toda a calha do poluído rio para a implantação de uma via expressa com dezesseis faixas. A operação seria viabilizada numa Parceria Público-Privada com a construtora Odebrecht. "Já determinamos quem vai entrar com a cara nesta parceria, e não é o poder público", declarou o  Dr. Norberto Odebrecht, que é conhecido entre os amigos íntimos pela alcunha de Satânico Dr. NO.

A primeira fase busca fazer penetrar o conceito nos futuros usuários (denominada carinhosamente de só a cabecinha dentro do núcleo duro - duríssimo - das administrações municipal e estadual), contemplando a instalação de passarelas com capacidade para apenas dois automóveis equipadas com alambrado, cerca elétrica e generoso sistema de iluminação e vigilância contra baderneiros.

Numa segunda fase, todo o fétido curso d'água seria enterrado para sempre, tornando-se apenas uma má lembrança para os habitantes da Veneza Brasileira. 

Co-raptor do projeto, o paisagista Luiz Videira explica que "o habitat natural dos rios recifenses deve ser protegido" sob o concreto. Com um exemplar da fauna local, declarou à Mais Atrás que a proteção deve afastar da vista "principalmente as capivaras, que hoje vemos muito pouco e que são responsáveis pela origem do nome do Rio Capibaribe".


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