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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Comissão da Verdade investiga desaparecimento de Meu Louro

Meu Louro foi depenado e alimentado à força por três meses.
Após detenção de quatro meses nas dependências do Departamento de Operações do IBAMA - Centro de Operações de Defesa Interna dos Animais (DOIBAMA - CODIA), a instituição informou à Comissão de Defesa do Bem Estar dos Animais o falecimento de Meu Louro, papagaio apreendido após denúncias de maus tratos.

O Superintendente substituto do IBAMA, Coronel Claudemilson Barreto, informou que o papagaio cometeu suicídio, engolindo uma cajarana inteira, no dia 10 de julho passado. O cadáver não foi apresentado.

Coronel Claudemilson Barreto, entrevistado na
sede do IBAMA, decorada com motivos silvestres.
A defensora pública Marina Lago acusou formalmente o órgão de prática de tortura. "Queriam que o papagaio abrisse o bico e confessasse que sofria maus tratos nas mãos da antiga cuidadora, Dona Gedália. Torturaram a ave por três meses, mas o louro só dizia 'Gedália, eu te amo!".

Meu Louro dividia com 473 aves uma cela projetada para receber 32 indivíduos nas dependências do órgão.


O DOIBAMA-CODIA divulgou foto do louro após suicídio
com uma cajarana. "Apesar dos esforços, não foi possível
reanimar a ave".

Conhecido como Carandirú de Casa Forte, o presídio de aves
da instituição está superlotado.

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